sexta-feira, 30 de março de 2012

REVIEW; Ridge Racer: Unbounded - Senta na maionese e entrega quiabo.

Saiu mais um jogo da famosa franquia dos consoles Ridge Racer, dessa vez com o nome Ridge Racer: Unbounded fazendo também a estréia no mundo do PC. Pronto. A notícia boa acaba aqui. O resto é só decepção.
O novo título desenvolvido pela Bugbear Entertainment levou o jogo a um ar mais agressivo, repleto de explosões e destruições. O game coloca os corredores nas ruas de Shatter Bay, uma cidade fictícia que mistura Chicago, Nova York e outras regiões conhecidas dos Estados Unidos. O local é conhecido por comportar corredores ilegais que batalham para dominar as ruas a qualquer custo. E você, obviamente, fará parte dessa galera. Muito lindo no papel, horrível na prática.

Não faz diferença alguma ter ou não explosões. Você é capaz de dar um "poder" ao seu carro de transforma-lo em tanque de guerra, sim, tanque. Porque? Simples, você passa a ser capaz de atravessar paredes, explodir objetos e acelerar sem que nada esteja em seu caminho. O problema dessa lógica é só um: se você retirar todos esses elementos do jogo não muda nada. Como assim?

Bem acontece que você ao passar por dentro de um determinado estabelecimento, explodir algum caminhão ou destruir pilares de sustentação, só gera um efeito gráfico bem interessante (e bem apocalíptico). Porém é só isso. Não faz diferença nenhuma para os outros corredores o que você destruiu. Ao contrário, geralmente essas destruições abrem atalhos que seus amigos podem começar a usar, e por consequencia, até te prejudicar.

E se alguém acha que a história escapa.. nada. Ela é bem fuleira. Você está em uma cidade cruel, formado por castas, quem nasceu rico e subiu na vida se deu bem, quem ficou pobre tem vida sofrida. Sua forma de protesto é correr.. (heim?..).

Enfim, depois de duas horas jogando o jogo, vamos ao veredito (de volta os Reviews KabumDa.com):
Audio
O som dos carros são quase todos iguais. As músicas em sua maioria eletrônicas com alguns segundos de arranjos apenas que ficam repetindo várias e várias vezes... o som das explosões genérico. Posso garantir uma coisa: chega uma hora que você tem vontade de tirar a musica de tão monótona que ela deixa o game.
1-2: WTF! Senti falta de barulho
3-4: Puts! Quase não percebi que tinha som; horrível -> NOTA 3,5
5-6: Indiferente
7-8: Legal, divertido.
9-10: WTF! Musica animada, empolgante

Acessibilidade
Simples de tudo. Não tem segredo o jogo é auto-explicativo. Quem usa o joystick do XBOX basta plugar ele e mandar bala. Os comandos são basicamente: acelerar, freiar, "freio de mão" para drifts, e os direcionais. De negativo você não consegue girar a camêra ao redor do carro. Além disso quando o carro fica preso em algum canto você não tem nenhum botão para restaurar, ou seja, precisa apertar start e mandar restaurar o carro pelo menu... Ha faltou também buzina. O que salva? O modo de construção de pistar é muito bom.
1-2: Confuso, dificil de jogar
3-4: Funciona, mas precisei de um tutorial antes
5-6: Normal, nada surpreendente, igual aos demais do gênero -> NOTA 6
7-8: Bonito e bem organizado, traz algumas inovações.
9-10: LOL! Menu lindo, bem explicativo, intuitivo

Jogabilidade
Ok é um jogo de corrida certo? Então a física conta. Se você está reto na pista ou está batendo em algum obstáculo (incluindo pilares ou separação na pista de concreto) o carro perde muito pouca velocidade. Além disso o drift do jogo é meio ruinzinho, você precisa de um tempo para pegar as manhas para que o carro não rode inteiro. Agora como é a sensação de pilotar o carro? Pegue um carro, coloque ele sobre um campo de imãs e mande correr. O carro não balança só anda reto, como se estivesse sobre o gelo. É rapaz... é pra criança.
1-2: Mas que merda é essa?
3-4: Ruins, demora para responder, botões confusos
5-6: Só ficou bom depois que configurei do meu jeito -> NOTA 6,5
7-8: Sentei, joguei, igual ao resto.
9-10: Ótimas opções de configuração, super-acessível por default, as mãos dançam

Gráficos
Com relação a parte gráfica o jogo está demais. Super leve, os loadings não demoram mais que alguns segundos que você nem chega a perceber de verdade. As explosões são cinematográficas. Claro que não é aquele... gráfico, mas não chega a ser ruim não. Quando você chega em pistas durante o dia com céu azul é possível observar melhor os detalhes. Além disso tem várias partes do cenário que você olha e fala "ei.. aquilo ali existe", e reconhece monumentos de várias partes do mundo. Isso sim foi uma boa inovação: gráficos leves, bonitos e atraentes de se observar. Agora se comparar com seus concorrentes anteriores, Split Second ainda vai aparentar ter gráficos tão bons quanto. E claro ficou muito bom a inovação que é ter durante a corrida na pista mesmo informações sobre voltas, posição e tempo. Boa sacada essa.
1-2: Aff! É Master System é?
3-4: Foi feito para um celular?
5-6: Medianos, riscos na imagem, quadrados, nada que impressione.
7-8: Ótimos gráficos, compatíveis com jogos atuais  -> NOTA 8,5
9-10: Excelentes gráficos! Inovação em alguns quisitos! Sem ter o que reclamar

Diversão
Um jogo não é feito só de gráficos não é? Acho que depois de tudo o que eu falei, das explosões que não acrescentam nada ao jogo, da jogabilidade pastel e do som que pelo amor de Deus.. da para perceber que diversão mesmo falta nesse jogo. Mas por outro lado estamos no PC. Como comparar esse jogo com outros se o leque ainda é pequeno? Então é uma coisa que colocamos também na balança.
1-2: Ha.. não deu nem 5 minutos...
3-4: Ok ok, quem sabe no intervalo das aulas...
5-6: Intercala entre boas risadas e momentos de tédio -> NOTA 6,5
7-8: Opa! Joguei por um bom tempo
9-10: RAPAZ! Não consigo parar de jogar essa bagaça!!!

Nota Final: 6,2

Então é isso ai. Quer se divertir? Pegue Blur ou Split Second porque nem os lopings salvam...

4 comentários:

  1. Ha e pessoal do volante: procurei procurei até achar num fórum na web.. meu g27 nesse jogo? Não.. sem suporte a volante.

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  2. engraçado você ter citado blur/split second, foi justamente nesses dois que pensei. adicione aí mais um: flatout, pois é dele de onde vem a engine gráfica XD

    estou jogando-o agora. as músicas não chegam a ser ruins, incluindo que tem algumas músicas de jogos anteriores (RR 5, 6 e 7, ainda não explorei muito), além de contar com carros de versões antigas do mesmo. e quanto aos controles, além de não ter suporte ao volante, não tem suporte a outros joysticks que não sejam o do X360, tampouco redefinição de teclas. ainda assim, é melhor que o blur nesse aspecto.

    meu parecer: fraco se comparado o que a bugbear fez no flatout, mas tem lá sua diversão. é um port menos relaxado que o Blur e roda mais suave que o split second, mas concordo plenamente com a nota final.

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  3. Pessoal,

    Acabei de instalar este jogo...

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  4. Pessoal,

    Acabei de instalar este jogo... QUE DECEPÇÃO!!! Realmente os gráficos trazido são muito bons. Uma ótima ambientação e acessibilidade, mas é só isso!!! O restante... me lembrou os jogos produzidos para o ATARI.

    Certo que vou desinstalar!!
    Abraços.

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